sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ok. Mas não venha com pretensões!


E como lidar com perdas? Como lidar com frustrações? Como não desejar a morte? Como não precisar desejá-la? Como fazer quando não há o que fazer? Como lidar com a dúvida? Como lidar com o inexplicável? Como? rrrrrrrrrrrrrrrrrrgggh! "Acho", "só acho"... que não poderei achar explicações plausíveis...
“Eu queria tanto que você não fugisse de mim. Mas se fosse eu, eu fugia!” (Macaé)
Escrevo este por dois míseros motivos. Tão disparos, mas tão comuns... não relato nenhum, quem me conhece sabe ao menos sobre um deles! Só digo que passo por eles quase em mesmo nível... Mas não confunda a intensidade com a demora, pois um problema é recorrente (isto eu tento me explicar) o outro não deixa de ser petulante. Enfim, desejo a todos boas vibrações! E me desejem também (pois o que não é desejado, não se aproveita _ e não sei de onde “veio” isto), seus egoístas!
Kkkk, meu motivo é fútil. Já deixei claro. Então não reclamem das minhas abobrinhas. Discuti-la aceito de bom grado, esclareço tudo o que conseguir. Mas não me importo se você não compreende. É, eu consigo deixar os textos um lixo! Você se importa? Simples, não me leia mais! ;D
E se eu te chamar pra jogar uma bomba na alma?
Boa vida!
- Camila O.

sábado, 18 de agosto de 2012

Ahh, passarinhos...


Ok. Meu motivo é egoísta. Porque não haveria de ser? O de todos é egoísta. Li certa vez que fazer o bem ao outro é uma questão egoísta, concordo. Já que quando o faço me livro daquilo que me incomodava. Não espero sua aprovação. Isso é demais. Nem exijo isso de mim, imagine de outrem...

Agora eu tenho um filho pra criar. Ele está me arranhando porque dou mais atenção neste mísero momento ao computador. Vou mimá-lo. Mas, não façam isso com os seus. Eles podem ser petulantes em demasia quando ignorados por 3 minutos...
Boa vida.
- Camila O.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ei, moça do cabelo negro flutuante!


Apareceu-me em um delírio dizendo não acreditar em minha insanidade.
Retruquei-te em mim: Diz isto porque é mais insana, tanto que não aceita o frescor da chuva química sobre suas orelhas!
Há pouco meus dedos derramaram essa poça vermelha de razão sobre esse papel. (Você vê a poça e o papel aqui, eu sei que sim, pois eu também vejo, não me nego mais).
Por que só você?
Dizendo eu te amo, mandavam-me a caminho do rochedo mais alto da ilha, o lugar de maior proteção, onde eu seria suprema e inalcançável para qualquer um dos medos que mutilavam toda a carne pulsante do vale.
Desejei mastigar, lentamente, cada medo.
_Uma prova de loucura! _Gritaram os que me amavam em minha previsão.
Tive os olhos substituídos por pregas vocais:_ De fato é um serviço para loucos!
_Talvez para loucos. Certamente para você. Proteja-se junto à miséria e não seja comida de medo ou faça dele sua refeição. Existem próteses pras partes que ele arrancar. _Você me fitava.

Ainda bem, não?

Sempre. E ainda faço. Eu me culpo, me julgo, me vingo, me culpo, me mato, me odeio, me culpo. E sabe que aprender a me culpar assim me serviu para mais facilmente reconhecer que eu não sou mesmo a boazinha... É, eu sou o monstrinho que eu sempre temi me tornar. Sou a anti-social, que despreza as pessoas e não liga (aparentemente) se elas são recíprocas com a negatividade. É um jogo de falsidade encoberto das duas partes. Sim, eu já não carrego tudo comigo. Apontar o dedo é fácil, e eu demorei a aprender...
Suponho que nem todos concordem ou acreditem nisso. O crivo é sempre mera "individualidade" mesmo! Quem importa?
Pensei em terminar este falando algo "bonzinho" de mim, ou das pessoas. Mudei de ideia. Vou encerrar aqui mesmo, deixando a "interminada" conclusão.
Se te apresenta que carrego maldades como troféus... Maldades talvez. As coisas ruins, abomino. O que não me impede de carrega-lás!
Passar bem.
- Camila O.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Estrelas, meras angústias

Sempre fui uma admiradora de estrelas. Sempre. Agora a desculpa da falta de tempo, e os prédios que cercam a minha casa, me impossibilitam de contemplar como outrora tamanha sutileza de imensidão. Se o que eu digo não lhe faz sentido, para de ler, vai à tua porta, varanda, janela... e contemple a beleza das estrelas esta noite! Se és amante delas, repara que estamos como elas, que na imensidão de vazio entre dois, há a ilusão de que majestosamente dançam (ou se concordam)!
Com uma dose de permissão e vontade, a frívola atitude tem forte capacidade de despertar as angústias mais desejosas.
Boa noite.
- Camila O.

Iniciação!


Olá.
Partindo para o meu desabafo inicial... Confesso que li assiduamente pouquíssimos blogs. Talvez dedique um pouco mais do meu tempo a esta tarefa. Mas, não é um compromisso. 
A vontade (de criação e permanência) não é recente... Cheguei a abrir um com uma amiga de ensino médio, mas o pobre só rendeu uma postagem! Depois planejei a atividade com uma amiga de faculdade, e este também não saiu do mundo das ideias... Por isto que, a que vos apresenta, tendo uma certa paixãozinha pelo materialismo-histórico-dialético do Marx, resolveu criar o blog sem hesitar assim que o pensamento passou-lhe pela cabeça. O nome seria um problema, se não o transtorno que sucedeu a escrita desta postagem. Ao dar início no procedimento de criação deste, eis que o Google+ me vem com a questão do anonimato. Eu desejaria ou não manter minha conta de e-mail conectada ao serviço? Meu ímpeto de aceitar a tentadora proposta de um pseudônimo foi forte! Mas sempre que uso um serviço que não tem meu nome, minha identidade real, logo abandono, perco a graça em expor-me sem o que mais quer um ser humano na vida: reconhecimento! Não sou uma pessoa muito popular, nem beiro ou desejo isto. Mas. A palavra reconhecimento é o que fomenta toda mísera discussão, é o que está por trás de muito comportamento desajustado (se não todo) é aquilo que move o ser-em-si à melhoria e a busca individual de satisfação! Maslow já dizia que para alcançá-la (auto-satisfação) era necessário o reconhecimento (tanto pessoal, quanto intrapessoal). Voltando ao nome do blog, a minha inútil mudança de hoje é a de me assumir! Principalmente, este meu desejo pelo reconhecimento. Iniciar, mudar e assumir!
Obrigada e uma, boa noite! 
 - Camila O.