Estes dias uma pessoa falava, não sei se uma psicologa ou biomédica ....mas exercia a função de docência. Argumentou sobre algumas lições para que as pessoas evitem a depressão, um dos aspectos foi o valor de DAR. Foi neste instante que me atentei... todas as pessoas dão... temos por sina conjugar o verbo dar em todos os pronomes pessoais... todas as posições possíveis ... lugares inusitados... [sendo que anteriormente era infinitivo] ... pois quem dá, dá a alguém?... consequentemente alguém recebeu?... após breve reflexões...esfoliações... e delírios introspectivos... chego a conclusão que se dá todo instante... só cessa-se de dar ao momento que morre... pois cessa-se a angustia de estar a viver... e logo o que é da terra nada a de comer... a terra nunca foi puritana? quer dizer que ela come a todos? Meu Deus ...!
Poesia de José Arnaldo Pereira intitulada " A reflexão sobre o dar"
sábado, 27 de outubro de 2012
Ora, para quê títulos?
E tem sempre aquele dia. Você também o conhece. Em que não importam saudações e conversas. Em que o sol pode estar pairando, ou a chuva presente para seu deleite. Me importo com estes. Curto cada instante de desmotivação. Bucolismo e blá blá blá. Não ligo. Tenho minha relação com os dias de maneira singela e eficaz. Sinto. Choro com eles. Não por, COM. Pois sendo para mim, o universo inteiro sente. E quem mais importa?
A crescente preocupação em despreocupar do que me atrai sempre o pensamento DESgasta. "DESforma". Me enche de uma ânsia... "análoga à que se escapa da boca de um cardíaco". As coisas vivas tem este efeito. Elas são providas de morte. Elas sim morrem. O que está posto não muda. O que está aí, perece.
Para quê se importar em seguir tendências que me levam ao tão somente vazio?! Se quero particularidades também, atento aos menores. São sUPer.
I could be wrong I cold be right... You're so bitter, so bitter and so sweet...
Ei, deixe seus grilos cantarem à vida!
Afinal, você tem
BOA MORTE!
- Camila O.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Atrasada
Eu não corroborei com tua alegria forjada.
Eu não poderia abrir mão do que me fazia sentir menos rasa:
o pessimismo.
Conferia-me alguma profundidade e parco merecimento, aquela
tristeza idealizada.
Eu não vi o teu abraço, tampouco teu cheiro vi beijar-me.
Sua dor era muito real pra esta fingidora.
Não sei se meu eu poderia sê-lo contigo, sendo este tão
feliz quanto você desesperadamente tentava.
Hoje eu gostaria de engendrar uma “nossa felicidade”, se
você me visse até te convidaria pra fazê-la comigo.
Mas, eu nunca estive com você.
A fênix que você quer tatuar vai te ter como símbolo de renascimento.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
...e fisga
Eu sinto a dor e é agora. Eu sinto a dor. E é agora. É agora
e eu sinto a dor. E agora. E a dor me adora.
O que aperta é tão pequeno e faz tão grande o existir. Ou
será que é tão grande e me
encolhe o existir? Me encolhe, no existir. Me
encolho no existir.
EXisto. ENCOLHO-ME, expando-me. exISTO.
Sai. Sai! Sai. E entra. Então não sai. Então, não sai?
Então
sai? Então entra!
O SUSPIRO é a fadiga no meu olhar morto dentro dos braços
lentos. O suspiro e a fadiga.
O suspiro É A FADIGA. A fadiga suspira? O suspiro
suspira, e se CALa. E a dor é agOra..e fisga
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