segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Não se preocupe. É apenas a doce morte.

Caminhos são coisas complicadas, feitos de passagens e revelações. Sempre encontramos uma nova pedra, uma nova flor (o que dá no mesmo, só depende da percepção de quem observa), uma nova mudança de sentido em meio à inquietude da igualdade humana. E que condição. HUMANA.

E exaptada a emoção, eu deixei de acreditar nas convenções que sempre são lindas e encantadoras, para perceber que sempre se é magnífico e emocionante. O que varia, invariavelmente, é a narrativa.

O perdão, com o poder que tem de curar quem sente, tem como antagonista o ódio. Sendo este uma navalha rija e de gume torto, que não é antes uma arma a um martírio. 

A alternatividade virou modinha e todos querem ser diferentes. Alguns o são de verdade, e não acho defeito nisso. Mas a banalização do original dá dó. A falta de paixão com que as pessoas tratam temas tão puros e verdadeiros... Hoje todo mundo é poeta, todo mundo lê tudo que é filósofo e blá blá blá. O que incomoda é que não há um senso crítico de nada, se perder numa falácia sem sentido é muito tambor.

A caminho do amor, tantos não exilaram. A caminho da dor, tantos aquietaram-se. A caminho da morte, tantos embriagaram-se. A caminho do caminho, tantos desocuparam-se.
A caminho de ser caminho, vamos nos entregando sem direção nessa corja do destino, em que as impressões, formam as imagens ilusórias para a falta de atenção. Alienação. Convulsão. Considerar o outro. Definir o onde. Por isto. Pior que lá. Vamos nos encontrar, mesmo aqui, só depois da morte filosófica. Paciência. Inquietude. DesVirtude. Palavras... Achismos. Meus. Morte e morte encontradas. Sempre é só uma esperança imóvel, que percorre todo o tempo. Doce.

Boa morte. Boa vida!
- Camila O.

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