terça-feira, 7 de maio de 2013

Infinitude x Presença


Enquanto fica, tudo certo no mundo descomplica. Enquanto chora, tudo que fez errado no mundo se ora. Enquanto encanta, quem pode se canta, se cinge e se mostra à luz de um tempo bom, que passou e ainda passa. Que vem, vai e volta sempre. O que foi registrado, por vezes é vivido. O que não foi às vezes acontece novamente.

Sei que é assim por que me disseram, ou presenciei?
 Parece que o rememorado é comemorado. É questão de passar por, de sentir. SER o ato. Estar no MOVIMENTO. PRESENCIAR, ansiar pelo momento. 

Queria muito de forma diferente. Mas que bom que eu passei por você, e você passou por mim. Ainda passamos... De formas diversas e divergentes, porque nesta linda dialética, outros e outros e outros passam. Bom, sim. Claro que é bom. Mas o que faria se não houvesse mais? Seria como os outros que passavam frequentemente e depois esporádica e controversamente deleitam? Será que é mesmo o melhor para cada um ficar esperando?! Sei que é difícil. Tenho que me convencer disso a cada dia que não obtenho seu “sim”.

O adiamento do “juntos para sempre”... Como se isso fosse bom, ou possível. É incrível como sempre sei o que acontecerá, mas ao acontecer, por ser presente me é estranho e com um toque de inaceitação me disperso e tento fugir da dor REAL.

Isto que o senso comum denomina amor, não pode ser uma coisa boa! O amor, como meu querido Renato pontua... é uma coisa que não gera danos.
Quando a regra individual não coincide com a contingência, há sofrimento.. ;/ Vamos aproximá-las então ;DD

* Será que desentalar a garganta de um gárgula é realmente boa coisa?


Como um par de coisas inúteis, sempre me volto a ti. Quem sabe na esperança de obter o que devoro. Por isto some, se eu consumo deve ser obrigatória uma pausa antes de restaurar o que arderá novaMENTE. 

Esta eterna carícia tonalizante, que me cora a face a cada interação é o motor que permite nossa aproximação. Quando desentalar, quando finalmente cessar nossa angústia de aproximação... AH, este dia será fúnebre o suficiente para o desenlace da infinitude!

Boa Vida! Boa Morte! Boa 7x77 o/

- Camila O. =*

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Incompleto?

 -Sei que é obvio, e sempre será.. Por isto trago um "tico" de demora ao exprimir o que escrevo. Sabemos, já conversamos sobre isto, que é difícil a vida desta maneira, mas antes estava fácil? Sinto uma leveza no ar agora, por mais que tenha sido mal, foi dito! 
 O que outrora enchia-o-ar, como uma coisa só, agora está por ai.. Perturbando o sono de outros. Ao lhe entregar, fiz com que fosse coisa sua, e você tornou coisa minha?! Não sei se consigo admitir isto ainda, que há a necessidade de manutenção, concordamos, e permanecemos neste enlace desenlaçado que nos permite voar sem ter que antes desatar quaisquer nó amoroso. 

O que não tem juízo exprime de maneira intangível e intocável todo este inexplicável sentimento de falta. Sempre! (?)

O que sinto em dizer, é que eu ainda tenho (só que de forma mais tranquila) alguma projeção... Ainda mantenho uma espécie de poesia interna cada vez que vejo seu nome, me lembro dele.. 
O cômico é que cada vez mais, coisas que antes não me faziam pensar em ti, agora tem um efeito diferente n [...]




* Comecei a escrever este, e por ter tempo demais não me lembro como queria terminar. Posto porque acho justo comigo e talvez curioso ao leitor, já que nem revisei o texto. Fica assim, inacabado. Ou será que o sentimento é exatamente este?
BOA MORTE! 
 - Camila O.